
Apesar de ainda não ter a confirmação por meio do laudo pericial, que só deverá ser concluído em 10 dias, a Polícia Civil acredita que, além da superlotação, o motorista do veículo Monza possivelmente estava alcoolizado. “Sabemos que eles vinham de uma festa de Carnaval e relatos levam a crer que possivelmente ele bebeu”, comentou o delegado responsável pelo caso, Homero Perazzo Filho.
Adalice Raimundo foi a única ocupante da Hilux a morrer. Na tarde da terça-feira, o Serviço Social do Trauma de Campina Grande chegou a informar que ela estava fora de perigo, após ter passado por uma cirurgia. O filho dela, o pastor José Edgar fraturou o pulso e o fêmur, passou por cirurgia e está se recuperando. As outras duas pessoas que estavam no veículo já foram liberadas.
Todos os outros mortos no acidente estavam no Monza. São eles: o motorista Otimar Prince Lopes, 33 anos, a esposa dele, Tatiane Duarte, 27 anos, e o filho Thierry, 8 anos. Também morreram os irmãos Maria Clara Araújo e Hélio Araújo, 4 e 5 anos, respectivamente. Tatiane e Hélio morreram a caminho do hospital. Dos ocupantes do cargo, sobreviveram Mariele Araújo, 27 anos, e Anderson Batista da Silva. Ela está internada em estado grave no Trauma de Campina Grande e ele, no Regional de Patos.
O que chama a atenção no acidente, segundo o delegado Homero Perazzo, além do excesso de passageiros no Monza, é o fato de que nenhum dos ocupantes do veículo usava cinto de segurança. “O Monza é um carro sem airbag, sem segurança alguma, e mesmo assim ninguém usava cinto de segurança, as crianças, que deveriam estar em cadeirinhas, eram transportadas sem respeitar essa exigência, e isso contribuiu para a tragédia. Uma família inteira destruída”, lamentou.