
Na próxima quarta-feira não haverá aula na rede municipal e pela manhã os professores e demais funcionários da educação se reunirão em assembleia. A principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial de 11,36%, que é retroativo ao mês de janeiro e estabelecido pelo Ministério da Educação (Mec). “Esse reajuste já é um percentual estabelecido pelo Mec e nós queremos que a prefeitura atenda. Além disso, nós queremos um reajuste nas gratificações de atividade especial de todos os servidores da educação, um Plano de Cargos e Carreira (PCCR) unificado para funcionários administrativos e professores e ainda o pagamento de horas extras”, detalhou o presidente do Sintem-JP, Daniel de Assis.
Caso a greve seja confirmada a partir do próximo dia 23, cerca de 5 mil professores e 4 mil servidores devem cruzar os braços, o que deixará sem aulas pelo menos 65 mil alunos. Desde a última terça-feira (15), os trabalhadores em educação da capital paralisaram as atividades em virtude uma mobilização nacional por melhorias na educação.
A reportagem tentou contato telefônico com a secretária de Educação do Município, Edilma Ferreira, e com o diretor de Gestão Curricular da pasta, Gilberto Cruz. Mas as ligações não foram atendidas.