Os candidatos com menor
expressão eleitoral, segundo as pesquisas, trazem constantemente para o debate
o tema da legalização do aborto.
Eduardo Jorge do PV e
Luciana Genro do PSOL por exemplos se posicionam favoráveis.
Os três postulantes mais bem
colocados na disputa para presidência do Brasil preferem desviar o tema.
No Congresso Nacional tramita
proposta de autoria do deputado Eduardo Cunha do PMDB do Rio de Janeiro que
torna mais rígida a punição para quem cometer o abordo, pela matéria, a mulher
que usar essa pratica pode pegar de 1 a 4 anos de cadeia.
Para a socióloga Jalusia
Batista do Centro Feminino de Estudos, o Congresso brasileiro é bastante
atrasado nesse sentindo e que as bancadas religiosas são as principais responsáveis.
Pesquisa IBOPE realizada
recentemente mostrou que 80% da população é contra o abordo, mas uma pesquisa
nacional de aborto coordenada pela Universidade de Brasília estima que 1 em
cada 5 mulheres brasileiras já fizeram pelo menos um aborto até os 40 anos de
idade.
Números não oficiais sinalizam
que até 800 mil mulheres fazem aborto anualmente no Brasil. O projeto que torna
mais rígida a punição para mulheres que praticarem o abordo esta parado desde
2013 aguardando parecer da Comissão de Constituição e Justiça.
