De acordo com matéria divulgada nesta quarta-feira (30/03) pelo site Parlamento PB diversos políticos paraibanos teriam recebido recursos da Odebrecht, aparece na lista o nome do ex-deputado Francisco de Assis Quintans (Cariri).
Quintans exerceu o cargo de deputado diversas vezes, após não disputar a reeleição na Assembleia Legislativa em 2014 seu nome vem sendo cogitado como pré-candidato a prefeito de Sumé em 2016.
Confira na integra a matéria do Parlamento PB
políticos beneficiados pela Odebrecht receberam os codinomes “Graviola”, “Aviador”, “Tênis”, “Pardal” e “Pouca Telha”. Na lista aparecem ainda os políticos Francisco de Assis Quintans (cariri); Enivaldo Ribeiro (campinense), entre outros. Destes, apenas o codinome "Aviador" não foi identificado.
A obra em questão foi a construção das adutoras do complexo Gramame-Mamuaba, executada pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), que estava sobre o comando do ex-presidente do PMDB paraibano, Haroldo Lucena.
Na Paraíba, o documento foi arquivado sob os títulos: “Adutora J. Pessoa” e “Complexo Paraíba”. Uma das planilhas apresentam pagamentos para pessoas identificadas apenas por condinomes. Um dos arquivos mostram alguns dos pagamentos em nome de “Graviola”, (70,785 milhões de cruzados); “Pardal” (21,780 milhões de cruzados); Tênis (10,890 milhões de cruzados); “Aviador” (5,445 milhões de cruzados); “Pouca Telha” (1,4 milhão de cruzados); cangaceiro (1,2 milhão de cruzados). Um outro documento mostra o nome de Haroldo Lucena e a indicação de um depósito de 5 milhões de cruzados.
Ainda aparecem na lista os políticos: Francisco de Assis Quintans (cariri); Enivaldo Ribeiro (campinense); Francisco Gomes Frade (simpático); José Luiz Luna Rego Neto (bebum); José Flávio (Lacio); José Augusto Pinto Nobre (testa); Milton Cabral (sanador); Amilcar Soares da Silva (Miúdo); Anibal Peixoto Filho (pinel); Antonio Soares da Silva/Apolonio/Joaquim/Apolio (grupinho); Walter Luna (Bambu); Walter Rego Lima (Cestinha); Augusto Lopes/ Marcelo Lopes (primos); Carlos Alfredo Araujo (Cacau); Diogenes Sousa (grego); Edilson Leite (pouca); Edson Carvalho (piloto); Emanoel Magalhães (Mane); Enaldo Soares/Manoel Seape (complexados); Evandro Fernandes (inchado); Geraldo Medeiros (opala); Henrique Lott Pimentel (Ardido); João Feitosa (bonitinho); Joaquim Osterne Carneiro (Quinhao); José Alfredo Américo Leite (Leite); José Arcoverde (testa); José Duarte (CDF); José Silvino Sobrinho (durao); José Teotônio (vitelo); Luiz Burity (Graviola); Luiz Ernane Carvalho (pezao); Oliverio Mavignier (Arrelia); Roberto Burity (carcara) e Tarcísio de Miranda Burity (chefão).
"Parceiros históricos"
Mas, a parceria da construtora e os políticos perdurou até os dias atuais. Não é a toa que o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima apareceu na lista da Odebrecht divulgada pelo jornal Folha de São Paulo como parceiro histórico. O nome do paraibano, defensor ferrenho do impeachment da presidente Dilma Rouselff, foi divulgado após buscas da Polícia Federal na Odebrecht durante a 23ª fase da Operação Lava Jato.
Também são tratados como “parceiro histórico”, os peemedebistas Renan Calheiros, José Sarney e Eduardo Cunha.
Parlamento PB