A vida dos prefeitos paraibanos investigados pela Justiça não tem sido fácil. Passados pouco mais de um ano e meio do início do mandato, 15 deles foram afastados dos cargos. Alguns, vale ressaltar, foram substituídos pelo vice e o vice também foi cassado. Os casos mais emblemáticos são os relacionados com denúncias de corrupção. Neste rol, o caso do prefeito de Patos, Dinaldinho Wanderley (PSDB), é apenas mais um no meio de vários punidos pela Justiça. Ele é suspeito de cometer fraudes em licitações na prefeitura e foi substituído no cargo pelo vice, Bonifácio Rocha (PSDB).
A porteira foi aberta com o prefeito eleito de Bayeux, Berg Lima (sem partido). Ele foi flagrado pelo Ministério Público e preso em maio do ano passado por suposta tentativa de extorquir um fornecedor da prefeitura. O gestor foi substituído no cargo pelo vice, Luiz Antônio (PSDB). Este último, no entanto, também foi afastado. O caso mais ruidoso, também na Região Metropolitana, foi o afastamento do prefeito de Cabedelo, Leto Viana (PRP). O gestor é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e de ter comandado um esquema de fraudes ao erário público na cidade.
Outros três prefeitos foram afastados do cargo por denúncias de improbidade. Neste rol estão Dr. Verissinho, de Pombal; Renato Mendes (DEM), de Alhandra, e Beviláqua Matias (PTdoB), de Juazeirinho. Estes três, no entanto, conseguiram voltar para o governo depois de conseguir liminar em instâncias superiores.
Eleitoral
Muitos prefeitos foram condenados também na primeira instância por questões eleitorais. Todos recorreram ao Tribunal Regional Eleitoral para tentar reformar a decisão. A lista inclui os prefeitos de Pocinhos, Cláudio Chaves (PTB); Teixeira, Carlos Gustavo Guimarães (MDB); Santa Helena, Emanuel Messias; Curral Velho, Joaquim Alves Barbosa (PSDB); Barra de São Michel, João Batista (PSB); Bananeiras, Dimas Lucena (PSB); Junco do Seridó, Kleber Medeiros (PSB); Triunfo, José Mangueira (PTB), e Mamanguape, Maria Eunice (PSB).