
O procurador da república Anderson Danillo Lima determinou a instauração de inquérito civil público para investigar as irregularidades. Segundo o MPF, as obras e serviços de abastecimento estão estimados em mais de R$ 1,4 milhão.
No caso de Santana de Mangueira, o órgão investiga contrato no valor de R$ 381.492,45 firmado entre a prefeitura e o Ministério do Desenvolvimento Regional. A secretária de administração Samires Inácio informou que a prefeitura ainda não foi notificada sobre o caso, mas irá colaborar com o MPF. O Ministério do Desenvolvimento Regional não respondeu à demanda até a última atualização desta reportagem.
Já o caso observado em São João do Rio do Peixe é de um convênio entre a prefeitura e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para implementação de sistema de abastecimento de água com valor de R$ 1.058.814,75, firmado no ano de 2014. Até a publicação desta reportagem, nenhum contato da Prefeitura de São João do Rio do Peixe atendeu aos telefonemas e a Funasa também não respondeu à demanda.
Falta de água em Monteiro
Outro caso com inquérito civil instaurado, desta vez pela procuradora Janaina Andrade de Sousa, é o de apuração de suposta falta de água nos poços e cacimbas da comunidade Extrema, zona rural de Monteiro.
A assessoria de imprensa da Prefeitura do município informou que a área citada no Diário Eletrônico é abastecida pelo Rio São Francisco e pelo Governo Federal e sofreu alterações no abastecimento quando houve uma paralisação no abastecimento. E por ser delimitada como área do Governo Federal, a prefeitura entende que deve ter acontecido algum equívoco. O G1 também foi informado que a prefeitura irá buscar medidas alternativas para abastecer a população da comunidade durante este período.
G1 Paraíba