Quadrilha se passava por policiais federais para roubar e extorquir moradores em Campina Grande
Quatro pessoas foram presas suspeitas de integrarem uma quadrilha que se passava por policiais federais para invadir residências, roubar bens e extorquir moradores em Campina Grande, na Paraíba. As prisões ocorreram durante a Operação “Callidus”, deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba nas últimas quarta (7) e quinta-feira (8), com apoio das forças policiais de Pernambuco, Alagoas e da Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com a Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande, o crime aconteceu no dia 21 de março, no bairro Santo Antônio. Usando camisas com a identificação da Polícia Federal e armados, os criminosos invadiram uma casa, renderam os moradores e roubaram diversos objetos, incluindo uma arma de fogo. As vítimas também foram obrigadas a realizar transferências bancárias para contas indicadas pelos assaltantes.
O primeiro suspeito, de 47 anos, foi preso em flagrante no dia 28 de março, em João Pessoa, por adulteração de sinal identificador de veículo. Ele estava com um dos carros usados no crime. Já o segundo integrante do grupo, de 42 anos, foi capturado em 9 de abril, no município de União dos Palmares (AL), com o outro veículo envolvido e mais de 100 quilos de maconha.
Com base nas investigações, a polícia identificou ainda outros dois suspeitos: uma mulher de 29 anos, apontada como responsável pela lavagem de dinheiro do grupo, e um homem de 26 anos, que teria participado diretamente do assalto. A mulher foi presa em uma pousada na cidade de Lajedo (PE), após fugir de Recife. O quarto suspeito foi detido nesta quarta-feira (8), em Alhandra (PB), durante abordagem da PRF.
“O caso exigiu uma investigação minuciosa, devido à articulação desse grupo fora da Paraíba. Identificamos a movimentação deles em diversos municípios de estados diferentes e montamos a Operação Callidus para capturá-los”, explicou o delegado Demétrius Patrício.
A operação resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e sete de busca domiciliar.