Um levantamento recente da Confederação Nacional dos MunicĂpios (CNM) revelou um dado preocupante: pelo menos 45% das cidades paraibanas estĂŁo em situação de dĂ©ficit fiscal. O nĂşmero mostra que quase metade dos municĂpios do estado estĂŁo gastando mais do que arrecadam.
A principal causa da crise, segundo a CNM, é o aumento da demanda por serviços públicos, especialmente nas áreas de saúde e educação, o que exige mais contratações e gera custos elevados com pessoal e estrutura. Além disso, gastos com prestadores de serviço, aluguéis e contratos temporários têm pressionado ainda mais as contas das prefeituras.
O presidente da Federação das Associações de MunicĂpios da ParaĂba (Famup), George Coelho, aponta outro problema: o atraso na liberação das emendas parlamentares.
“Estamos completando seis meses do ano e nenhuma emenda positiva foi liberada. Os municĂpios estĂŁo bancando sozinhos a saĂşde e a educação”, destacou.
📉 Cenário nacional ainda mais grave
O estudo da CNM mostra que a situação Ă© crĂtica em todo o paĂs: 54% dos municĂpios brasileiros fecharam o ano no vermelho, somando um dĂ©ficit de R$ 33 bilhões. E nĂŁo para por aĂ: 19 dos 26 estados brasileiros tambĂ©m registraram dĂ©ficit primário em 2024.
⚠️ 2025 começa desafiador
A Confederação alerta que os prĂłximos meses serĂŁo ainda mais difĂceis. Nos Ăşltimos dois anos, os municĂpios acumularam um rombo de R$ 50 bilhões, comprometendo o caixa das prefeituras para 2025.
🔍 Recomendação
A CNM orienta que os prefeitos reavaliem seus gastos com urgĂŞncia, para evitar maiores prejuĂzos e garantir a continuidade dos serviços pĂşblicos essenciais.
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