As gestantes e os bebês que estejam envolvidos em casos de microcefalia, em João Pessoa, devem passar por um monitoramento e acompanhamento de saúde. O atendimento a esses casos são realizados ainda no período de gravidez, durante o pré-natal, através de um fluxo de atendimento estabelecido pela Secretaria de Saúde da Capital. Veja abaixo como proceder em casos suspeitos ou confirmados de microcefalia.
Segundo a Saúde de João Pessoa, as grávidas que apresentem sintomas como coceira, febre, dores musculares, tosse, coriza, dor atrás dos olhos, edemas de articulações, olhos avermelhados podem estar com sintomas de dengue, sarampo, rubéola, zika ou chikungunya.
Leia mais Notícias no Portal Correio
“[Nesses casos] a equipe imediatamente encaminhará essa mulher para a realização de exames. Caso seja confirmada qualquer uma dessas doenças, a mulher será acompanhada durante o pré-natal e se necessário será encaminhada para o pré-natal de alto risco da rede cegonha”, disse a coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher, Tânea Lucena.
Após o nascimento, a maternidade deve encaminhar o recém-nascido para a Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima da residência da família. A USF deverá encaminhar a criança para avaliação no Ambulatório do Centro de Referência Municipal para Inclusão da Pessoa com Deficiência (CRMIPD), onde a criança vai receber atendimento especializado de neuropediatra, oftalmologia, otorrinolaringologista, fisioterapeuta, entre outros.
Para este encaminhamento é necessário apresentar o Cartão Nacional do SUS e Certidão de Nascimento da criança; comprovante de residência, RG e CPF da mãe; e encaminhamento do profissional de saúde da unidade.
Após atendimento neuropediátrico, os bebês serão encaminhados para realização de consultas e exames especializados através de parcerias da Secretaria Municipal de Saúde com a S.O.S. Otorrino, para atendimento de otorrinolaringologia, e com o Instituto dos Cegos da Paraíba, para oftalmologia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
A microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. As crianças com microcefalia apresentam perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.
Para denunciar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti a população deve ligar para o Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses através dos telefones 0800-282-7959 ou 3214-5718.
Os leitores do portal www.lazarofarias.com.br também podem contribuir mandando as denúncias para o zap 83996239820.
com portal correio