Segundo o professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e representante do Comitê Técnico de Mobilidade Urbana, Lívio Silva, os projetos de mobilidade existem há pouco tempo e estão fora do prazo de conclusão.
– Os projetos de mobilidade urbana não existiam até pouco tempo, foi a partir de iniciativas do comitê que eles começaram a aflorar. Nós estamos ainda engatinhando porque estamos com os prazos esgotados – afirma o professor.
Se o projeto não for concluído até 2015, Campina Grande pode correr o risco de perder recursos federais.
– As cidades que não apresentarem projetos de mobilidade urbana até 2015, deixarão de contar com recursos federais para esse fim – ressalta com preocupação Lívio.
O professor Cidoval Morais, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), aponta problemas que devem ser resolvidos com prioridade no município.
– Temos buracos em todos os cantos, dificuldades de acesso para ciclistas, pois, só temos uma via no Açude Velho. Nós temos problemas com calçadas de pedestres, sem falar, por exemplo, numa outra questão que é a mobilidade de pessoas com deficiências. Esses são problemas complicadíssimos – enfatiza Cidoval.
Instituições como a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Instituto Cresce Campina e UEPB ainda não oficializaram seu comitê técnico.
As informações foram veiculadas na manhã desta quinta-feira (28), na Rádio Campina FM.
Fonte: paraibaonline
