CAMPANHA MUNICIPALIZADA EM TAPEROÁ; LIDERANÇAS LOCAIS TRAVAM QUEDA DE BRAÇOS

A campanha eleitoral 2014 ganhou nova combinação em Taperoá. Na cidade caririzeira considerada por alguns referência da cultura paraibana, a eleição ganhou acirramento.

Em Taperoá não parece importar de fato quem vai vencer, se Ricardo ou Cássio, que são as duas principais candidaturas.

Quem será melhor para a Paraíba ou para a própria cidade também não parece está no centro da preocupação dos fanáticos. Para esses o que importa mesmo é quem vai ser considerado o dono dos votos.

Nesse embate os personagens centrais são o prefeito Jurandi e o ex prefeito Deoclécio Moura Filho.

O chefe do executivo eleito em 2012 na sombra do ex, precisa provar que é capaz de construir seu próprio espaço político. Deó por sua vez, quer mostrar que Jurandi não tem capilaridade eleitoral e que só foi eleito porque contou com apoio dele e dos "amigos".

Nessa briga cada um se vira com o que tem, Jurandi usa toda a força da máquina para construir os amigos do poder, o ex prefeito vai mais devagar tendo ao lado apenas os que  brigaram com o poder.

Perceberam? Não existe eleição estadual, nem Ricardo, tão pouco Cássio. A prova dos nove e em Taperoá mesmo, Jurandi quer saber se é possível seguir para 2016 sem a liderança que dominou a política taperoaense nos últimos dez anos.

Por outro lado Deó que é considerado uma liderança consolidada, quer mostrar que fez do empresário um prefeito e por isso pode tira-lo da cena.

De longe, quieta e atenta, Socorro Farias que foi vencida pelos dois nas urnas, assiste o embate esperando quem sabe um dividendo positivo para 2016.

Ah, também tem o povo! Os verdadeiros donos do poder que podem usar a soberania a favor de Taperoá, se quiser é claro.

Por Lázaro Farias
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