"Os brasileiros que eram adultos em 1992 jamais questionaram se Collor deveria cair ou não porque tinham certeza que ele estava envolvido em corrupção. Só a tropa de choque dele o segurava. E tinham outra certeza: o vice era honesto", observa Alex Solnik, colunista do 247; o jornalista destaca que Itamar Franco "jamais formou qualquer governo antes de Collor deixar o palácio, jamais usou o seu cargo para conchavar votos a seu favor e não queria o poder a qualquer preço. Deu tempo ao tempo. Esperou Collor desvestir a faixa presidencial para formar um governo de união nacional que recolocou, aos poucos, o Brasil nos trilhos"; "Aí está a diferença entre 1992 e 2015: a população não confia no que vem depois se Dilma cair", conclui Solnik;
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