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Macri toma posse, promete combater pobreza e apela por unidade da Argentina

Mauricio Macri assumiu nesta quinta-feira (10) a presidência da Argentina tendo como aliados os governos dos maiores distritos eleitorais do pais, entre eles a Província de Buenos Aires (a maior e mais rica da Argentina) e a capital, Buenos Aires. Entretanto, ele não tem maioria no Congresso, que continua sob controle do Partido Justicialista (ou Peronista) de sua antecessora, Cristina Kirchner. Com isso, Macri vai precisar de apoio para realizar as promessas de campanha, a começar pela redução da inflação de mais de 20% ao ano.

No primeiro discurso como presidente, Macri prometeu combater a pobreza, o narcotráfico e a corrupção, além de defender as conquistas sociais, a educação e um Poder Judiciário independente. Ele pediu, principalmente, a união dos argentinos, mesmo os que não votaram nele e que representam 48% do eleitorado. 

“Temos de tirar o enfrentamento do centro do cenário", afirmou o presidente ao prometer um estilo novo de governar, sem “personalismo” e com trabalho de equipe. “Os conflitos desnecessários geram fanatismos que, tantas vezes, nos arrastaram à violência”, acrescentou.

A presidenta Dilma Rousseff, que deveria ter desembarcado em Buenos Aires às 11h20, chegou atrasada e perdeu a cerimônia no Congresso, porque o avião foi obrigado a sobrevoar a capital argentina durante 20 minutos, antes de poder aterrisar na Base Aérea Militar.

Mas Dilma teve um encontro bilateral com Macri na Casa Rosada antes da segunda parte da cerimônia: a entrega da faixa presidencial e do bastão de comando. O Brasil foi o primeiro pais visitado por ele após a vitória na eleição, no dia 25 de novembro.

LF/agencia brasil
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