O Tribunal Superior Eleitoral acionou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Polícia Federal para que investiguem a influência de facções criminosas e milícias no processo eleitoral, destaca neste domingo o jornal O Globo.
No Estado do Rio de Janeiro, a ação do crime organizado foi identificada em 18 zonas eleitorais de sete cidades, que abrangem 9% do eleitorado fluminense, em 2016.
Criminosos tentam influir em resultados também em outros estados, e o relatório do TSE cita São Paulo, Amazonas e Maranhão.
O presidente do tribunal, ministro Gilmar Mendes, avalia que o fundo eleitoral, criado pela reforma política recém aprovada no Congresso Nacional, é insuficiente para financiar as eleições, o que poderá abrir brecha para um “laranjal” nas campanhas.
Para Gilmar, o domínio de territórios por facções, como ocorre no Rio, não permite campanhas e votos livres, ainda conforme o jornal.