
O mês de setembro foi o primeiro de 2019
que não houve um assassinato de mulheres sem causa relacionada ao gênero.
Apesar disso, o mês mais violento ainda em números absolutos é o mês de maio,
com dez mulheres mortas. Desse total, cinco casos começaram a ser investigados
como feminicídio.
Em setembro, foi o início do mês que marcou
as principais mortes de mulheres. Só no primeiro dia do mês, pelo menos duas
mulheres foram assassinadas. Na cidade de Itabaiana, no Agreste paraibano, uma
diarista de 40 anos foi morta a facadas pelo marido. Antes do crime eles discutiram porque a mulher queria a
separação do casal. O suspeito, de 57 anos, foi preso minutos depois.
No mesmo dia, Jenilsa
Lira da Silva também foi assassinada a facadas. O crime aconteceu em Campina Grande e o suspeito é o
ex-companheiro da vítima. Jeans Carlos Dias da Silva chegou até a casa onde a
mulher estava, brigou com ela e a atingiu com várias facadas. Dois filhos da
vítima presenciaram o crime. O casal estava separado há um ano, mas brigavam
constantemente, segundo familiares, porque ele não queria pagar a pensão
alimentícia dos dois filhos. O homem foi preso.
G1 Paraíba