Segundo
o professor, secretários de educação de vários municípios muitas vezes nem
sequer sabem que tal recurso está disponível, e acabam perdendo o prazo para
utilização.
Ainda
segundo Diogo, cerca de 4 milhões de reais estão disponíveis só para o Governo do Estado fazer essa retirada, aguardando apenas o termo de aceite do mesmo. A mesma situação se reproduz nas prefeituras.
“Em
épocas em que a gente tá perdendo recursos, em que o Brasil está temeroso pelo possível fim do FUNDEB, os municípios não podem abrir mão de dinheiro algum.” Disse o
consultor.
O professor falou ainda sobre o fim do Fundeb, que é o Fundo de Manutenção e Valorização dos Profissionais da Educação. O Responsável por 60% dos recursos
direcionados para o pagamento específico dos professores e profissionais da
educação, enquanto os outros 40% para melhorias.
“Eu
acredito que não tem como ter o fim, se isso acontecer, os professores não terão
mais piso. E poderemos chegar a um ponto em que por exemplo, um professor do
sertão do estado receba um determinado valor, enquanto um daqui de Campina Grande
receba outro. E as prefeituras paguem de acordo como acharem melhor.” Concluiu.
