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Jair Bolsonaro e seu filho Flávio até agora não se pronunciaram sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega.

“Escolheram o silêncio, estranharam amigos de ambos na Polícia Militar do Rio. Até há pouco não perdiam chance de louvá-lo: um ‘brilhante oficial’, nas palavras do patriarca Jair, ou, um homem de ‘excepcional comportamento’, na definição do primogênito Flávio (…).

Estavam numa cruzada por alguma forma de legitimação das milícias. No plenário da Assembleia, o deputado Flávio argumentava: ‘Será que um vagabundo sendo preso poderá se recuperar? Temos de deixar de ser hipócritas! Não há recuperação mesmo’. E justificava o avanço desses grupos à margem da lei: ‘Não podemos generalizar, dizendo que esses policiais, que estão tomando conta de algumas comunidades, estão vindo para o lado do mal. Não estão'”.

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