Teich aceitou cargo de Mandetta

O oncologista Nelson Luiz Sperle Teich aceitou a vaga deixada hoje por Luiz Henrique Mandetta (DEM), que se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e anunciou sua saída do governo. 

"Não vai haver definição radical ou brusca", disse Teich ao lado de Bolsonaro. Ele afirmou ainda que "saúde e economia não competem", ecoando o raciocínio do presidente da República, que critica as medidas de isolamento social por conta do impacto nos empregos. 

Quem é Teich O oncologista Nelson Luiz Sperle Teich é um velho conhecido do presidente Bolsonaro. Consultor da campanha do então candidato a presidente, Teich é um oncologista com experiência empresarial para quem a gestão da pandemia não deve excluir o socorro econômico. Apesar disso, ele já defendeu, assim como o antecessor Henrique Mandetta, que ninguém saia de casa durante a quarentena. 

Teich é carioca, viveu a maior parte da vida na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Foi na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) que se formou em medicina em 1980. Também na capital fluminense, Teich cursou suas duas especializações em oncologia: de 1985 a 1987, no Hospital de Ipanema, e entre 1987 e 1990 no Instituto Nacional do Câncer, onde fez residência médica. 

Desde então, seu foco acadêmico foi unir medicina à gestão de saúde. Em 2007, fez um curso de Expert Workshop in the Socio Economic Evaluat na Universidade de York, no Reino Unido, que emendou com uma especialização em Health Economics for Health Care Professionals, na mesma universidade. 

No mundo empresarial, ajudou a fundar o grupo COI (Clínicas Oncológicas Integradas), que presidiu até 2018, e foi sócio de Denizar Vianna — secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos- - no MDI Instituto de Educação e Pesquisa. Ele também foi o diretor-executivo da MedInsight - Decisions in Health Care e faz parte do corpo editorial da publicação especializada American Journal of Medical Quality. 

Teich chegou a prestar consultoria em gestão de saúde de 2010 a 2011 para o Hospital Israelita Albert Einstein, que viria a cuidar do presidente após a facada que recebeu durante a campanha. 

UOL
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