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Após Ataque a Tiros, UEPB Estuda Instalar Catracas com Identificação Digital; Aulas Seguem Suspensas

 


Após o ataque a tiros ocorrido no campus de Campina Grande no dia 3 de abril, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está avaliando a instalação de catracas eletrônicas com sistemas de identificação facial, digital ou por cartão para reforçar a segurança. A medida foi discutida nesta terça-feira (15) em reunião entre a reitora Célia Regina Diniz e representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Durante o encontro, a reitora descartou o uso de detectores de metais, alegando que a medida causaria filas excessivas e constrangimentos a estudantes, docentes e técnicos. Como alternativas, a UEPB pretende adotar diversas ações de segurança no campus de Campina Grande, especialmente nas áreas mais afetadas.

Medidas discutidas pela UEPB:

  • Instalação de catracas eletrônicas com identificação facial, digital ou por cartão;

  • Contratação de seguranças e agentes de portaria para reforçar os postos estratégicos da universidade;

  • Criação de rotas de fuga e corredores de emergência com escadas externas, especialmente na Central Acadêmica Paulo Freire;

  • Reestruturação da iluminação do campus com lâmpadas de LED, para melhorar a visibilidade e a segurança noturna;

  • Parceria com a Secretaria de Segurança do Estado para integrar as câmeras da UEPB ao Centro Integrado de Comando e Controle de Campina Grande.

Aulas continuam suspensas

De acordo com portaria publicada nesta terça-feira (15), as aulas presenciais seguem suspensas até o dia 25 de abril nos Centros de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Ciências e Tecnologia (CCT) e Ciências Jurídicas (CCJ), todos localizados no campus de Campina Grande. Na segunda-feira (14), estudantes realizaram um protesto exigindo mais segurança na universidade.

Entenda o caso

No dia 3 de abril, um homem armado invadiu o campus e assassinou o sócio de uma copiadora. Em seguida, o suspeito atirou na própria cabeça. Ele teria cometido o crime por ciúmes, após descobrir que a vítima mantinha um relacionamento com sua ex-esposa. O autor foi levado ao Hospital de Trauma de Campina Grande, mas também não resistiu aos ferimentos.

Além do ataque, cartazes e pichações com mensagens extremistas foram encontrados dentro da universidade. A Polícia Federal investiga se há ligação entre esse material e um homem alvo de uma operação por incitação ao terrorismo, realizada em Pocinhos.

Portal Lázaro Farias 

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