Paraíba reforça combate às síndromes respiratórias e registra queda nos casos graves em 2025

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), tem intensificado as ações de prevenção, monitoramento e atendimento a casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o estado. De acordo com a plataforma de Vigilância em Saúde, 1.703 casos foram registrados em 2025, com predominância dos vírus Influenza, Covid-19, Rinovírus e Vírus Sincicial Respiratório (VSR) — que afetam principalmente crianças e idosos.

Embora o número ainda preocupe, há uma queda significativa em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 2.051 casos. Os óbitos infantis também reduziram de 13 em 2024 para 5 em 2025, refletindo o impacto positivo das medidas adotadas.

Entre as ações destacadas está a ampliação de 116 leitos pediátricos, distribuídos entre UTIs, enfermarias e unidades semi-intensivas. A rede de atendimento também ganhou reforço com a abertura da sala de situação da pediatria, escala ampliada de profissionais, teleinterconsultas em tempo real via Rede Cuidar, e envio de insumos e medicamentos às unidades de saúde.

Outro dado relevante é o aumento de 63,5% nos atendimentos pediátricos por SRAG entre fevereiro e abril, com destaque para os municípios de João Pessoa, Campina Grande, Sousa e Queimadas.

💉 Protocolo inédito no Nordeste

A Paraíba também deu um passo pioneiro ao adotar o Protocolo Estadual Estendido de Palivizumabe, voltado à proteção de bebês prematuros contra o VSR. O protocolo atende crianças nascidas entre 29 e 31 semanas e 6 dias, com até 11 meses e 29 dias de vida — grupo mais vulnerável às bronquiolites e pneumonias virais. Com investimento inicial de R$ 3,5 milhões, a iniciativa é aplicada com busca ativa dos casos elegíveis e qualificação de profissionais.

📈 Vacinação e testagem em alta

A cobertura vacinal contra a Influenza tem avançado. No último Dia D de vacinação, em 10 de maio, foram aplicadas 39.484 doses em 751 pontos em todo o estado. João Pessoa, Campina Grande, Patos, Sapé e Sousa lideraram em número de imunizações. Desde o início da campanha, mais de 22% dos grupos prioritários foram vacinados — índice acima da média nacional.

🏥 Atendimento por níveis de gravidade

A SES reforçou a orientação de que casos leves devem ser tratados nas Unidades Básicas de Saúde, com distribuição de kits contendo broncodilatadores, espaçadores e soro fisiológico. Já os casos moderados e graves são encaminhados via regulação para hospitais de referência, com apoio de telemedicina e plantões online 24h em pediatria e neonatologia.

“Essa capacidade de resposta é fruto de planejamento permanente. Antecipamos ações, ativamos a sala de situação e reforçamos a rede com tecnologia e profissionais capacitados”, afirmou o secretário de Saúde, Ari Reis.

A chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da SES, Fernanda Vieira, também alertou para a importância da vacinação e diagnóstico precoce:

“A testagem e a vacinação são essenciais. A gripe pode parecer simples, mas pode evoluir com gravidade, especialmente entre crianças. A vacina está disponível para todas as idades.”

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