Ex-prefeita de Salgadinho rompe ciclo de silêncio e faz primeira crítica pública contra gestão municipal

Jornalista Lázaro Farias

9 set., 2017

A ex-prefeita de Salgadinho Débora Cristiane (PSB), depois que deixou o governo no dia 31 de dezembro de 2016, cumpriu um ciclo de silêncio profundo, com relação a vida pública do município que governou.

Durante os primeiros 8 meses de 2017, a gestora focou em descansar no início do ano, e posteriormente concentrou esforços na gestão do Hospital Regional de Taperoá, onde está trabalhando atualmente.

Mas neste sábado (9), a ex-prefeita decidiu romper o período de silêncio, e direcionou críticas ao atual governo municipal, relacionadas a realização do desfile de 7 de setembro.

Débora iniciou falando que a mudança de local, (do ginásio de esportes, para as vias públicas) expôs alunos, familiares e organizadores ao desconforto.

"Foram longas horas em que a população, nossos estudantes e os organizadores, permaneceram de pé, já que não existia lugar para sentar. Uma situação de completo desconforto". Salientou a ex-gestora, observando que para fazer uma mudança desse tipo, seria necessária, infraestrutura adequada.

"Não haveria problema em mudar de local, contato que as ruas fossem preparadas para acolher o povo, através de arquibancadas e logística compatível com o ambiente, a exemplo de distribuição de água para beber e outros cuidados." Concluiu Débora.

Ela enfatizou também, desorganização no transporte de acesso ao público, e em outras áreas de infraestrutura do desfile, a exemplo de falhas no sistema de som.

Ao final, disse que desfile se salvou, por conta do empenho, talento e envolvimento dos educadores, alunos e familiares.

"Como sempre nossos professores e estudantes, contando com o importante apoio dos familiares, fizeram bonito. Apesar do desmantelo desse governo, nosso povo tem talento e ama a cidade. A eles, meu parabéns. Mas sou clara em dizer, o povo de Salgadinho merece mais amor e atenção". Finalizou.

A quebra do silêncio de Débora Cristiane, pode ser o indicativo, de que a oposição vá se levantar nesse restante de ano, para de fato acompanhar e fiscalizar com mais intensidade, a atual gestão.

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