Pesquisa aponta vitória da presidente sobre seus prováveis adversários: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
Da Agência Estado
Pesquisa Ibope em parceria com o Estado
mostra que, se as eleições fossem hoje, a presidente Dilma Rousseff (PT)
venceria no 1º turno seus prováveis adversários: Aécio Neves (PSDB) e
Eduardo Campos (PSB). Com Marina Silva no lugar de Campos, a oposição
reforçaria as suas chances.
A possibilidade técnica de 2º turno, porém, só ocorre quando o
cenário inclui a ex-ministra do Meio Ambiente no lugar do governador de
Pernambuco e o ex-governador tucano José Serra no lugar do senador
mineiro. Em uma eventual segunda rodada da disputa, Dilma venceria com
folga Marina, Campos, Aécio e Serra, aponta o Ibope.
Nas simulações de 1º turno, Dilma aparece com 39% a 41% das intenções
de voto nos quatro cenários avaliados. Em três deles, ela teria hoje
mais do que a soma das preferências pelos adversários - condição
necessária para vencer no 1º turno.
A vantagem da presidente (41%) é folgada quando seus adversários são
Aécio (14%) e Campos (10%). Nesse quadro - o mais provável, dada a
composição de forças existente hoje no PSDB e no PSB -, Dilma tem 17
pontos porcentuais a mais do que a soma dos concorrentes.
No cenário com Serra, o tucano teria 18%, quatro pontos a mais que
Aécio. Campos continuaria com seus 10% e Dilma oscilaria para 40%. A
vantagem da presidente sobre a soma dos adversários seria menor, mas
ainda confortável: 12 pontos.
A situação muda com a inclusão de Marina nas simulações - não porque
ela consiga tirar votos de Dilma, mas por causa da queda acentuada no
número de indecisos. No cenário com Dilma e Aécio, Marina aparece com
21%, mais do que o dobro do índice de Campos - embora a petista e o
tucano tenham apenas oscilado para baixo, respectivamente, dois pontos e
um ponto porcentual. A vantagem da presidente sobre a soma dos rivais,
nesse caso, encolhe para cinco pontos.
Na alternativa com Dilma e Serra, Marina volta a aparecer com 21%,
atrás da petista (39%) e na frente do tucano (16%). A vantagem da
presidente sobre os adversários somados, porém, praticamente desaparece:
39% a 37%, dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos para
mais ou para menos.
Jornal da Paraiba.