A Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Homicídios de João Pessoa, identificou os suspeitos pela morte da enfermeira Elizabeth Costa, 60 anos, na terça-feira (8). Ela foi assassinada com 38 facadas em diversas partes do corpo, no bairro do Cuiá, Zona Sul de João Pessoa.
Conforme levantamento feito pela investigação da especializada, o casal chegou à residência da vítima na manhã do crime. Os dois teriam passado alguns minutos no imóvel da enfermeira onde conversaram com a Elizabeth Cost, e depois a matado.
Câmeras de segurança da rua registraram o momento da fuga do casal em uma motocicleta. O delegado Reinaldo Nóbrega, titular da Delegacia de Homicídios de João Pessoa, revelou no programa Correio Verdade, TV Correio HD, que já solicitou à justiça os mandados de prisão.
“O crime foi por motivo fútil. Não podemos revelar detalhes ainda das investigações, mas já solicitamos os mandados de prisão e vamos cumpri-los em breve”, relatou o delegado durante entrevista à TV Correio.
O crime
Segundo informações preliminares da Polícia Militar, o suspeito chegou na residência da vítima e pediu um copo com água. Ao atender o chamado, ela teria sido atacada e golpeada no pescoço.
Ainda de acordo com a PM, a mulher morreu dentro do imóvel e nenhum pertence foi roubado do local. Levantamento da Polícia Militar aponta ainda que o alvo do suspeito seria o filho da vítima, que não estava em casa na hora do crime.
De acordo com o delegado Luiz Cotrim, da Polícia Civil, o filho da vítima, que já possuiu envolvimento com drogas, havia indicado o possível suspeito para o crime.
"Foram 11 facadas na região das costas e mais de 20 na região do rosto, pescoço e peito. A vítima ainda tentou fugir para dentro do quarto, mas foi impedida pelo agressor, que terminou o crime cravando a faca no peito da enfermeira. O filho dela, que era envolvido com drogas, alegou que não possuía dívidas e indicou o possível suspeito", contou o delegado.
Após a perícia, o corpo da vítima foi encaminhado para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), no bairro do Cristo Redentor, na Capital.
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