O cientista político, Fábio Machado, não acredita que o impeachment da presidente Dilma Rousseff, seja a solução para a crise política, econômica e moral, instalada no país no ano de 2015.
Ele diz que se o fato acontecer nada mudaria, já que quem assumiria seria o vice-presidente, Michel Temer, que faz parte da base aliada do atual governo. Temer teria as mesmas dificuldades de governabilidade no Congresso Nacional, no sentido de formar uma base de apoio para o eventual governo dele.
Com relação à economia, Machado diz que Temer iria enfrentar, também, os mesmos problemas econômicos, já que o Congresso Nacional autorizou a aprovação do orçamento do Governo para 2016, com um déficit de R$ 120 bilhões.
– Não vejo um cenário diferente em caso de impeachment de Dilma. Nas eleições municipais, que acontecem neste ano, teríamos uma grande interferência. Os municípios têm tudo a ver com Brasília, pois assim como os estados, dependem muito dos repasses do Governo Federal, seja através do PEM, do ICMS ou dos recursos de Fundo de Participação. Se o impeachment acontecer, vamos ter uma política que vai ser recortada por essas questões nacionais – avaliou Fábio Machado.
paraibaonline
Ele diz que se o fato acontecer nada mudaria, já que quem assumiria seria o vice-presidente, Michel Temer, que faz parte da base aliada do atual governo. Temer teria as mesmas dificuldades de governabilidade no Congresso Nacional, no sentido de formar uma base de apoio para o eventual governo dele.
Com relação à economia, Machado diz que Temer iria enfrentar, também, os mesmos problemas econômicos, já que o Congresso Nacional autorizou a aprovação do orçamento do Governo para 2016, com um déficit de R$ 120 bilhões.
– Não vejo um cenário diferente em caso de impeachment de Dilma. Nas eleições municipais, que acontecem neste ano, teríamos uma grande interferência. Os municípios têm tudo a ver com Brasília, pois assim como os estados, dependem muito dos repasses do Governo Federal, seja através do PEM, do ICMS ou dos recursos de Fundo de Participação. Se o impeachment acontecer, vamos ter uma política que vai ser recortada por essas questões nacionais – avaliou Fábio Machado.
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