Uma ação integrada
envolvendo o Procon de Campina Grande, a Gerência de Vigilância Sanitária
(Gevisa) e as polícias Civil e Militar culminou com a detenção de um
comerciante e a apreensão de mais de seis toneladas de produtos vencidos que
estavam sendo comercializados na Feira da Prata. A operação ‘Feira Legal’
ocorreu na manhã deste domingo (22), em toda a área da Feira da Prata e na
circunvizinhança, envolvendo mercadinhos e depósitos.
Segundo
Rivaldo Rodrigues, coordenador executivo do Procon, a ação integrada está se
desenvolvendo há mais de dois meses.
“Há mais de
60 dias recebemos da Vigilância Sanitária do município inúmeras denúncias de
que havia o comércio de produtos vencidos e adulterados na Feira da Prata. A
partir daí o Procon realizou várias diligências no intuito de confirmar se as
denúncias eram verdadeiras. Confirmados os indícios, reunimos a Gevisa e as
Polícias Militar e Civil para montar essa grande operação. O que chamou a
atenção da fiscalização foi a camuflagem, não só da data de vencimento dos
produtos comercializados, mas dos comerciantes. Muitas barracas simples tinham
por trás grandes depósitos, sortidos com produtos impróprios para o consumo
humano. Por isso, além da apreensão de mercadoria, houve também detenções por
parte das polícias”, explicou Rivaldo.
Os produtos
apreendidos e que ficaram sob custódia da Gevisa serão incinerados e os
responsáveis terão de dar explicações à polícia. Os responsáveis pela ação alertam
a população para que sempre desconfie de grandes promoções que envolvam
alimentos. “Por trás de certas vantagens, podem estar grandes prejuízos para a
saúde do consumidor”, ressaltam.
“Para se
coibir esse tipo de prática, o Procon de Campina Grande vai notificar na
próxima semana as grandes redes atacadistas que atuam na cidade a registrarem
os comerciantes que fazem grandes compras de produtos que estão prestes a
vencer. Com isso ficará mais fácil rastrear o destino desses produtos e
acompanhar a ação do comerciante. Evitando que adultere a data de validade do
produto e engane o consumidor final”, explica Raymundo Asfora Neto, assessor
jurídico do Procon Municipal.