Com o orçamento e os recursos
esgotados, o governo Federal vai recorrer ao FGTS para bancar a sua parte no subsídio
do programa Minha Casa, Minha Vida. A poupança forçada dos trabalhadores, vão
suprir a totalidade da subvenção das faixas 1,5 e 2 , que são representadas pelas
famílias com renda de até R$ 4 mil. A medida vai significar um investimento de
até R$ 26,2 bilhões no programa.
Atualmente o FGTS é responsável
pelo pagamento de 90% dos subsídios para a compra de imóveis, enquanto os outros
10% deveriam ser pagos pela a União. Quando não há recursos para o pagamento da
parte do governo, a operação acaba sendo travada, já que a Caixa não libera empréstimos
apenas com a parte do FGTS.
Segundo o Ministério de
Desenvolvimento Regional, que é o responsável pelo programa, o FGTS pode sim
bancar a totalidade dos subsídios das respectivas faixas quando acabar o
dinheiro da União, reservado para pagamento de sua parte.
A previsão da validação da medida
é até o fim de 2019, mas ainda segundo o ministro Gustavo Canuto, há estudos para
estender a iniciativa para o ano que vem.