
A rede pública de saúde de Campina Grande terá a Política de Diagnóstico
e Tratamento da Síndrome da Depressão, de acordo com a lei de número 7.372,
sancionada pelo prefeito Romero Rodrigues (PSD). A decisão saiu no Semanário Oficial de Campina Grande, publicado nesse fim de semana.
A iniciativa reconhece a depressão como um problema de saúde pública e
tem o objetivo de detectar a doença ou evidências de que ela possa vir a
ocorrer, visando prevenir seu aparecimento.
A lei prevê a realização de pesquisas visando ao diagnóstico precoce da
depressão e seus distúrbios; evitar ou diminuir as graves complicações para a
população decorrentes do desconhecimento acerca da depressão e seus tipos, bem
como aglutinar ações e esforços para maximizar seus efeitos benéficos.
Também é previsto a identificação, cadastramento e acompanhamento de
pacientes da rede pública diagnosticados com depressão; conscientização de
pacientes e de pessoas que desenvolvam atividades junto às unidades de saúde
estaduais e privadas quanto aos sintomas e à gravidade da doença e abordagem do
tema, quando da realização de reuniões, como forma de disseminar as informações
a respeito da doença.
Depressão
Segundo a lei, entende-se por ‘Síndrome da Depressão’ os diferentes
distúrbios afetivos que geram tristeza profunda, perda de interesse
generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de
humor que levam ao vazio existencial e pensamentos suicidas.
Ficam compreendidos como depressão também os seus diversos distúrbios
conhecidos como: episódios depressivos, depressão bipolar, distimia, depressão
atípica, depressão sazonal, depressão pós-parto e depressão psicótica.
A doença afeta 322 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS). O Brasil é o país com maior prevalência de depressão da
América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás
somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.