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Prefeitos com mandato prorrogado? Isso já aconteceu no Brasil



Em meio aos debates contemporâneos sobre a reforma política no Brasil, temas como o fim da reeleição e a unificação das eleições voltam à tona. Propostas recentes sugerem a prorrogação dos mandatos de prefeitos e vereadores para alinhar os calendários eleitorais. Embora pareça uma ideia nova, a história mostra que o Brasil já experimentou algo semelhante.​

Na década de 1980, durante o processo de redemocratização, o país passou por uma reorganização do calendário eleitoral. A Emenda Constitucional nº 22, de 29 de junho de 1982, estabeleceu que os mandatos dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos em 15 de novembro de 1982 terminariam em 31 de dezembro de 1988, estendendo-os para seis anos. ​

Na Paraíba, essa medida afetou diretamente os gestores municipais. Em Campina Grande, Ronaldo Cunha Lima (PMDB) foi eleito prefeito em 1982 e teve seu mandato estendido até 1988. Já em Patos, Rivaldo Medeiros (PMDB) foi o prefeito que teve seu mandato prorrogado nesse
período.​

Esses casos exemplificam como o Brasil já utilizou a prorrogação de mandatos como instrumento para reorganizar o processo eleitoral em momentos de transição política. Hoje, ao discutir mudanças no sistema eleitoral, é essencial revisitar esses episódios históricos para compreender as implicações e os precedentes de tais decisões.​

O Portal Lázaro Farias continua acompanhando de perto as discussões sobre a reforma política, trazendo informações e análises que conectam o passado ao presente da democracia brasileira.



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