🚨 Terror Interrompido: Polícia desmantela plano de ataque a bomba em show de Lady Gaga no Brasil

Uma operação nacional evitou o que poderia ter sido uma tragédia com repercussão internacional. Um homem foi preso e um adolescente apreendido por planejar um atentado a bomba durante o show da cantora Lady Gaga, que aconteceria neste sábado (3), no Rio de Janeiro.

A ação, batizada de “Operação Fake Monster”, foi deflagrada pela Polícia Civil em conjunto com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. A ofensiva teve como foco um grupo extremista que recrutava jovens — inclusive menores de idade — para promover ataques com explosivos improvisados e coquetéis molotov, tudo por um objetivo torpe: ganhar fama nas redes sociais.

Segundo as investigações, os integrantes se engajavam em crimes de ódio, incitação à violência, automutilação, pornografia infantil e apologia ao terrorismo. A prática era tratada como um “desafio coletivo” entre membros do grupo, que atuavam em múltiplos estados do país.

O suposto líder da célula foi preso em flagrante no Rio Grande do Sul, portando ilegalmente uma arma de fogo. Já o adolescente, detido no Rio de Janeiro, também responderá por armazenamento de material pornográfico infantil.

O caso veio à tona após alerta da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil. Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Diversos dispositivos eletrônicos e materiais suspeitos foram recolhidos e passarão por perícia.

Em um dos desdobramentos mais graves, os agentes foram até Macaé, onde localizaram um indivíduo que também ameaçava cometer atos terroristas. Segundo a polícia, ele chegou a afirmar que mataria uma criança ao vivo. Ele responderá por terrorismo e indução ao crime.

As investigações seguem para identificar todos os envolvidos na rede criminosa. O ataque foi evitado a tempo, mas o caso acende um alerta nacional sobre os riscos da radicalização digital entre jovens.