Católicos se afastam de Lula: desaprovação ultrapassa aprovação pela primeira vez

Mudança no cenário religioso reforça sinais de desgaste na base do governo

Pela primeira vez desde o início do terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma inversão de expectativas entre os católicos brasileiros: a maioria desse grupo agora desaprova o governo, superando a parcela que ainda o apoia.

O dado, revelado em pesquisa recente, marca um ponto de inflexão relevante na política nacional, especialmente considerando que os católicos sempre foram uma base mais moderada e historicamente receptiva aos discursos sociais do petismo.

A mudança de postura pode estar ligada a fatores econômicos, preocupações com segurança pública e, principalmente, ao avanço de pautas progressistas em temas morais, o que vem gerando desconforto entre os fiéis mais conservadores. A insatisfação, que já era visível entre os evangélicos, agora alcança com força o eleitorado católico, tradicionalmente mais alinhado ao centro político.

Essa nova tendência acende o alerta no Planalto, pois sinaliza um possível esvaziamento da base popular que foi crucial para a vitória em 2022. Com a queda de aprovação entre os católicos, Lula vê crescer o risco de erosão de apoio também em outros setores mais pragmáticos da sociedade.

Além de consequências eleitorais para 2026, esse movimento pode influenciar diretamente a relação do governo com o Congresso, onde muitos parlamentares se guiam pelo termômetro das igrejas em suas bases.

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