Também teve crescimento no número de óbitos suspeitos relacionados a casos de diagnóstico de microcefalia ligada ao zika vírus, indo de um para quatro casos em uma semana. Segundo a gerente de Vigilância à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES) da Paraíba, Renata Nóbrega, os números indicam que há uma sensibilização maior dos agentes de saúde quanto à notificação.
“No momento o que há é uma sensibilização dos agentes de saúde para que tudo seja notificado. Nossa vigilância está atuante, inclusive notificando casos de óbitos. Nada mais pode ser dito. Estamos procedendo com a investigação desses casos, realizando exames”, explicou, revelando que a principal orientação da SES é com relação à prevenção. “Pedimos às gestantes que realizem o pré-natal, façam as consultas, acompanhem a gestação. Além disso, que evitem se encontrar com pessoas doentes, principalmente que tenham edemas pelo corpo; eliminem criadouros e continuem atentas ao mosquito”, acrescentou.
NO PAÍS
Até o último sábado (12), foram notificados 2.401 casos de microcefalia em 549 municípios de 20 unidades da Federação. Desses, 134 foram confirmados como tendo relação com o vírus Zika, 102 foram descartados (não têm relação com a doença) e 2.165 estão em investigação. Os números foram divulgados hoje (15) pelo Ministério da Saúde.
O balanço mostra ainda que 29 óbitos por microcefalia foram notificados, desde o início do ano, dos quais apenas um foi confirmado como tendo relação com o zika vírus, no Ceará. Além deste, dois tiveram a relação descartada e 26 estão em investigação.
Em relação ao boletim anterior, divulgado pela pasta na semana passada, seis estados entraram para a lista de unidades com casos suspeitos de microcefalia provocada pelo vírus Zika: Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul.