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Justiça determina reintegração de posse em terreno da Chesf, em Campina Grande

A Polícia Militar cumpre, na manhã desta quarta-feira (6), um mandado judicial de reintegração de posse em um terreno no bairro das Malvinas, em Campina Grande. De acordo com a PM, cerca de 20 edificações haviam sido construídas no local, entre barracos e estábulos para animais. A desocupação acontece porque, segundo a polícia, nessa área há uma linha de transmissão de energia da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), empresa proprietária do terreno.
A área de desocupação corresponde a cerca de 1.300 metros de extensão. Conforme o gerente de crises da Polícia Militar da Paraíba, tenente-coronel Roberto Costa, a empresa Chesf disponibilizou vários veículos e mão de obra para que os ocupantes pudessem realizar a mudança do local. “Quem não tem como transportar suas coisas, a empresa forneceu caminhões de mudanças, carroças e até transportes de animais”, informou.

A ação de desocupação, que acontece de forma planejada e dividida por lotes, começou por volta das 5h. “A Polícia Militar está cumprindo determinação do poder judiciário estadual na manhã de hoje. Mas nós estivemos aqui há cerca de dois meses antes, informamos da decisão, dialogamos com os ocupantes, informamos que a decisão deveria ser cumprida de forma pacífica”, disse o tenente-coronel Roberto Costa.
De acordo com a PM, no local há uma linha de transmissão de energia, de alta tensão, e não é permitido construir nada na área, nem permanecer na parte de baixo dessa linha de transmissão. Os ocupantes haviam construído casas, barracas e cercados para criação de animais.

“Nessa ocasião as pessoas construíram suas casas de forma improvisada, embaixo de uma rede de alta tensão da Companhia Hidrelétrica do São Francisco, a Chesf. Elas correm risco de morte, é um perigo iminente, a empresa entrou com ação, então a juíza da 6ª Vara determinou a desocupação da área”, explicou o gerente de crises da Polícia Militar da Paraíba.

A reintegração de posse no local conta com três ônibus da Polícia Militar, viaturas do Corpo de Bombeiros, ambulâncias e um helicóptero. “Nós fizemos contatos com as pessoas. Estamos aqui com todo suporte para que não haja nenhum problema, temos ambulância, toda uma logística necessária para um desocupação de forma pacífica”, afirmou o tenente-coronel Roberto Costa.

Segundo o tenente-coronel Cunha Rolim, que acompanha a reintegração, das 20 edificações encontradas no local, algumas estavam ocupadas e outras não. “Um dos ocupantes construiu até uma igreja evangélica no local, com estruturas metálicas. Mas vale salientar que, desde a construção dessas edificações, todos foram informados de que nessa faixa de domínio da Chesf não podia permanecer ninguém”, pontuou.

G1 Paraíba
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