🚨 Alerta Vermelho: Apostas Atraem Jovens e População de Baixa Renda, Aponta Pesquisa Inédita
Uma nova pesquisa encomendada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública revela um dado alarmante: mais de um terço (38,6%) dos apostadores no Brasil enfrentam algum grau de risco ou transtorno relacionado ao vício em jogos.
O estudo, parte do Levantamento de Álcool e Drogas (Lenad), foi conduzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a pedido da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad). Os dados foram repercutidos pelo jornal Estadão e evidenciam uma realidade preocupante, especialmente entre os mais jovens e pessoas com menor renda.
Segundo o levantamento, entre os tipos de jogos mais populares, 71,3% apostam na loteria, 32,1% em sites de apostas online (as chamadas "bets") e 28,9% no jogo do bicho. O tradicional jogo do bicho, apesar de ainda muito presente, vem sendo gradualmente substituído pelas plataformas digitais de apostas.
Um dos dados mais chocantes é a alta vulnerabilidade entre adolescentes: 55,2% dos apostadores têm entre 14 e 17 anos, faixa etária extremamente suscetível aos danos causados pelo vício em jogos.
A pesquisa, feita com uma amostra de 16 mil brasileiros com 14 anos ou mais, também destacou a distribuição regional da prática: a região Sul lidera com 20,4% dos apostadores, seguida pelo Centro-Oeste (18,7%), Sudeste (17,6%), Norte (16,5%) e Nordeste (16,3%).
Outro ponto de atenção é o perfil socioeconômico dos apostadores: pessoas com renda mensal inferior a um salário mínimo são maioria entre os jogadores, representando 52,8% das apostas feitas. Já entre aqueles que ganham acima de um salário mínimo, o índice cai para 21,1%.
Esses dados reforçam a urgência de ações de prevenção e conscientização. O crescimento das apostas online, acessíveis a poucos cliques, amplia o risco de dependência e prejuízos financeiros, emocionais e sociais — principalmente para os mais vulneráveis. O alerta está dado.
Portal Lázaro Farias
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