Moradores de Assunção, município localizado na região do Cariri paraibano, têm relatado um aumento incomum no aparecimento de cobras venenosas em áreas urbanas. O portal Lázaro Farias recebeu imagens e depoimentos de residentes que encontraram serpentes em suas residências, um fenômeno considerado atípico na cidade.
Entre curiosidade e preocupação, a população busca entender as possíveis causas desse aumento. Alguns moradores associam o fenômeno à instalação de torres eólicas na região, sugerindo que a construção e operação desses equipamentos possam estar alterando o habitat natural das serpentes, levando-as a buscar refúgio em áreas habitadas.
Especialistas apontam que a instalação de parques eólicos pode, de fato, impactar o meio ambiente local. A construção de estradas de acesso e a presença das turbinas podem fragmentar habitats e causar distúrbios na fauna, levando algumas espécies a se deslocarem para áreas urbanas em busca de abrigo e alimento .
Além disso, fatores como mudanças climáticas e alterações no uso do solo também podem contribuir para o deslocamento de animais silvestres para áreas urbanas .
É importante ressaltar que todas as espécies de serpentes são protegidas por lei e desempenham um papel crucial no equilíbrio ecológico. Portanto, ao encontrar uma cobra, os moradores devem evitar o contato direto e acionar os órgãos ambientais ou o Corpo de Bombeiros para o manejo adequado do animal.
Dicas para os moradores:
- Mantenha quintais e terrenos limpos, evitando o acúmulo de entulhos e vegetação alta, que podem servir de abrigo para serpentes.
- Instale telas em portas e janelas para impedir a entrada de animais peçonhentos.
- Evite o acúmulo de lixo e restos de alimentos, que podem atrair roedores, presas naturais das cobras.
- Em caso de encontro com uma serpente, mantenha a calma, afaste-se lentamente e acione o Corpo de Bombeiros ou a Secretaria de Meio Ambiente local.
O portal Lázaro Farias continuará acompanhando o caso e trazendo atualizações sobre as medidas adotadas pelas autoridades para lidar com essa situação.
Colaboração nas informações: Patrício Silva