Luciano Cartaxo critica isolamento do PT e cobra renovação na Paraíba

 


🗳️ Luciano Cartaxo critica exclusão do PT das articulações para 2026 e cobra renovação partidária na Paraíba

O deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) lamentou, nesta terça-feira (2), o que classificou como a exclusão completa do Partido dos Trabalhadores (PT) das conversas sobre a sucessão estadual. Segundo ele, a legenda sequer foi convidada para um simples “cafezinho” onde se discutisse a formação da chapa majoritária para as eleições de 2026.

“O PT tá sem força política nem pra sentar numa mesa e discutir a chapa majoritária. O partido foi diretamente excluído desse processo, não foi chamado nem para tomar um cafézinho. Isso é fruto da insanidade dessa disputa interna. Como é que a gente lança candidaturas próprias, como foi o meu caso em João Pessoa, e a direção vota contra? É um contrassenso total”, criticou Cartaxo.

A declaração foi dada em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, transmitido pela Rádio POP FM (João Pessoa), POP Cariri FM (Campina Grande) e Rede Mais Rádios.

Cartaxo também aproveitou para defender mudanças profundas no partido. As eleições internas do diretório estadual acontecem no próximo domingo (6), e ele cobrou uma nova postura.

“De 223 municípios da Paraíba, o PT só conseguiu eleger um prefeito. É uma oportunidade de, no próximo domingo, promover a renovação da direção partidária. Teremos eleição para governador, senador, deputado federal e estadual. O partido precisa ter maturidade de pensar o que quer para a Paraíba. Nacionalmente todo mundo já sabe qual é a prioridade, mas aqui no estado precisamos de uma direção que diga: nós queremos ser ouvidos”, pontuou.

O ex-prefeito de João Pessoa também mirou críticas na gestão do atual prefeito, Cícero Lucena (PP). Para Cartaxo, Cícero estaria ausente no momento em que a capital sofre com problemas causados pelas fortes chuvas.

“O prefeito está no interior, está no exterior, mas não está em João Pessoa. Vivemos um período de chuvas e falta presença no dia a dia, falta acompanhamento. Quando eu era prefeito, reunia o secretariado de forma geral e também tratava das questões específicas da defesa civil. Cuidava pessoalmente disso. Hoje não vemos isso acontecer”, finalizou.

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