As acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, dividiram os partidos de oposição. Diante das revelações de Moro, cada sigla decidiu agir por conta própria, disputando protagonismo no pedido de impeachment. A proposta de um processo conjunto de impedimento do presidente fracassou.
Parlamentares e dirigentes de PDT, PSB e Rede entraram cada um com o seu próprio pedido. Uma parte da bancada do PSOL já havia feito o mesmo semanas atrás.
O PT pisou no freio, por orientação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Em reunião com a presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann, o ex-presidenciável Fernando Haddad, o ex-ministro Aloisio Mercadante e os líderes das bancadas na Câmara e no Senado, Lula orientou o partido a ter cautela diante das revelações de Moro.
Lázaro Farias
Com terra