De acordo com a PF, a ação é um desdobramento da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Detalhes da operação
Nesta fase, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em São Paulo e no Distrito Federal.
As investigações apuram crimes de:
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Impedimento ou embaraço de investigação de organização criminosa;
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Dilapidação e ocultação de patrimônio;
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Possível obstrução da investigação por parte de alguns investigados.
Entenda o caso
Em abril, a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a Operação Sem Desconto, que revelou um esquema bilionário de descontos irregulares em benefícios previdenciários.
📌 O prejuízo estimado chega a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
📌 Pelo menos seis servidores públicos foram afastados de suas funções.
📌 Na ocasião, foram cumpridos mais de 200 mandados judiciais, além de ordens de sequestro de bens que somaram R$ 1 bilhão.
CPMI do INSS
Paralelamente, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional aprovou, nessa quinta-feira (11), cerca de 400 pedidos de informações e de quebras de sigilo bancário, fiscal e telemático de investigados.
Os sigilos de Antônio Carlos Camilo Antunes (Careca do INSS), Maurício Camisotti e do ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto estão entre os que serão analisados.
Na semana passada, a CPMI já havia aprovado pedidos de prisão preventiva contra os mesmos empresários e outros 18 investigados.
