Gerson de Melo Machado, conhecido popularmente como “Vaqueirinho”, que morreu no último domingo (30) após ser atacado por uma leoa no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa, estava sendo procurado pela Justiça da Paraíba para cumprimento de uma decisão que determinava sua internação psiquiátrica.
A determinação havia sido expedida após análises técnicas e relatórios que apontavam a necessidade de acompanhamento especializado. No entanto, segundo informações obtidas pelo Portal Lázaro Farias, os oficiais de Justiça não conseguiram localizá-lo nos endereços indicados, o que impediu o cumprimento da medida.
Decisão judicial e tentativas de localização
A determinação judicial buscava garantir tratamento adequado diante do quadro clínico apresentado por Vaqueirinho. A Justiça chegou a emitir mandado para que ele fosse conduzido a uma unidade de saúde, mas todas as diligências tiveram resultado negativo.
A informação de que ele não estava sendo encontrado foi comunicada formalmente ao Judiciário, que aguardava novos elementos para decidir os próximos passos — algo que acabou sendo interrompido pelo episódio ocorrido no parque.
O ataque no parque
O caso ganhou grande repercussão no domingo (30), quando Vaqueirinho entrou em uma área restrita do setor dos felinos e acabou sendo atacado por uma leoa. Ele não resistiu aos ferimentos.
A administração do parque informou que o espaço é devidamente sinalizado e que a vítima ultrapassou limites de segurança destinados exclusivamente à equipe técnica.
Investigações seguem em andamento
A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram o homem a acessar o recinto. As análises incluem perícias, depoimentos e levantamento de imagens.
